O aristotelismo é o sistema dogmático baseado nos ensinos do filósofo Aristóteles. Muitos teólogos da igreja basearam-se nos ensinos de Aristóteles para formular as doutrinas da igreja, é verdade que as idéias de Aristóteles originalmente são pagãs porque entre outras coisas a reencarnação aparece entre os conceitos deste filósofo.
Por isso que os teólogos não levavam em consideração as idéias claramente antibíblicas de Aristóteles. Até ai tudo bem, porque nos escritos de Paulo aparece varias vezes traços de autores pagãos. Os escritos de Tomás de Aquino são mais tendenciosos as idéias de Aristóteles do que a de Agostinho.
Os teólogos de bases aristotélicas para se desculparem das visíveis diferenças entre as Escrituras e as filosofias de Aristóteles explicam-se chamando essas diferenças de verdade dupla, isto é, o que é verdade para a filosofia pode não ser verdade para a teologia e vice-versa.
Contudo não há como conciliar idéias tão diferentes, uma porque Aristóteles dizia que havia uma só alma universal, enquanto as Escrituras diz que somos almas individuais (como em Apocalipse 6.9).
Mas apesar dessas diferenças a filosofia aristotélica serviu de base para a teologia escolástica. A doutrina aristotética sobre o conhecimento de Deus era racional, o homem pode perceber Deus pelo mundo visível, o que não deixa de ser verdade porque no Salmos 19.1 diz:
“Os céus declaram a gloria de Deus, o firmamento proclamam a obra das suas mãos.”
Já Agostinho dizia que o conhecimento de Deus se conseguia empiricamente, ou de dentro para fora, o que também não deixa de ser verdade pois em I Corintios 2.10 diz:
“Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito.”
Portanto, quanto a isso Tomás de Aquino foi bem coerente porque ele uniu esses dois conceitos, porque eles não se contradizem, mas eram os dois lados de um moeda.
Este sitio web pretende catalogar los principios más importantes del cristianismo y de las diversas corrientes teológicas que se desarrolló en la historia de la iglesia. Al mismo tiempo, hago mis comentarios sobre las doctrinas discutidas.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
ARMINIANISMO
O arminianismo é um dogma totalmente correto, JACÓ ARMÍNIO foi teólogo que se levantou no círculo protestante para discordar do dogma de Calvino, como todos sabem Calvino dizia que Deus. Escolheu uns para a salvação e os demais homens não estão no plano de Deus.
É o famoso dogma dos ELEITOS. Jacó Armínio discordou destas idéias, porque eram irracionais e antibíblicas. Alguns calvinistas radicais como Francisco Gomaro e Beza afirmavam que Deus preordenou o pecado e a condenação eterna.
Armínio não discordava da SOBERANIA de Deus, mas que, defender a doutrina da predestinação era o mesmo que chamar Deus de mau. É verdade que Deus predestina, mas não fixa quem vai ser salvo e quem vai ser condenado. Em outras palavras Deus já sabe quem vai ser salvo, mas ele não toma partido de uma pessoa contra outra.
É preciso entender a predestinação a luz de I Pedro 1.2 que diz:
“Eleitos segundo a presciência de Deus...”
Presciência quer dizer: Pelo conhecimento dos fatos antes deles acontecerem.” Essa discussão gerou muitas polemicas nos meios calvinistas das igrejas reformadas, tanto foi que entre 1618 e 1619 foi convocado o SÍNODO DE DORT para resolver esta questão, acabou prevalecendo a crença da maioria, o calvinismo, entretanto não convenceu.
CHARGE COM CRÍTICA CALVINISTA AO ARMINIANISMO
Assim é que os presbiterianos entre outros grupos, seguem o dogma calvinista, a despeito que a verdade foi dita por Armínio. Na prática o dogma calvinista é pior ainda, porque o indivíduo pensa lá no seu íntimo; se eu fui predestinado não importa o que eu faço, Deus vai acabar no final me salvando. Se eu não fui predestinado, não importa o quanto eu faço de boas obras, acabarei indo para o inferno.
Esta é a razão porque os calvinistas são em geral MUNDANOS. Por outro lado, os arminianos como nós, damos ênfase a necessidade de viver uma vida santa, porque a salvação em boa media depende de nossas atitudes para com a palavra de Deus. Por isso não precisa ir longe para entender que em qualquer lugar do mundo os arminianos vivem em maior santidade que os calvinistas.
Outro importante ARMINIANO foi John Wesley, o fundador do movimento metodista. Wesley não era de fato um teólogo, mas em contrapartida era um homem de Deus, e tinha uma visão fantástica do cristianismo autentico. Wesley se destacou por ser acima de tudo um homem de ação, ele dava muito importância a obediência a Deus como fator importante para a salvação.
Por causa de sua posição doutrinaria quanto a predestinação Wesley foi combatido pelos calvinistas. Mas ele nos púlpitos da vida, enfocava que a graça de Deus é universal e portanto todo homem pode vir a Deus, alguns textos bíblicos confirmam o ensino que qualquer um pode ser salvo desde que aceite Jesus.
Primeiro, deus não amou alguns, mas o mundo inteiro:
“Porque Deus amou o mundo.” (JOÃO 3.16).
Em segundo lugar, todos que aceitaram Jesus serão salvos: “Mas a todos os que o receberam.. deu-lhe o poder de se tornarem filhos de Deus.” (João 1.12)
Em terceiro lugar, o desejo de Deus é que todos se salvem, e isso mostra que todos tem a possibilidade de se salvarem se seguirem o conselho de Deus:
“Que quer que TODOS OS HOMENS SE SALVEM e venham ao conhecimento da verdade.” ( I Timóteo 3.4).
É o famoso dogma dos ELEITOS. Jacó Armínio discordou destas idéias, porque eram irracionais e antibíblicas. Alguns calvinistas radicais como Francisco Gomaro e Beza afirmavam que Deus preordenou o pecado e a condenação eterna.
Armínio não discordava da SOBERANIA de Deus, mas que, defender a doutrina da predestinação era o mesmo que chamar Deus de mau. É verdade que Deus predestina, mas não fixa quem vai ser salvo e quem vai ser condenado. Em outras palavras Deus já sabe quem vai ser salvo, mas ele não toma partido de uma pessoa contra outra.
É preciso entender a predestinação a luz de I Pedro 1.2 que diz:
“Eleitos segundo a presciência de Deus...”
Presciência quer dizer: Pelo conhecimento dos fatos antes deles acontecerem.” Essa discussão gerou muitas polemicas nos meios calvinistas das igrejas reformadas, tanto foi que entre 1618 e 1619 foi convocado o SÍNODO DE DORT para resolver esta questão, acabou prevalecendo a crença da maioria, o calvinismo, entretanto não convenceu.
CHARGE COM CRÍTICA CALVINISTA AO ARMINIANISMO
Assim é que os presbiterianos entre outros grupos, seguem o dogma calvinista, a despeito que a verdade foi dita por Armínio. Na prática o dogma calvinista é pior ainda, porque o indivíduo pensa lá no seu íntimo; se eu fui predestinado não importa o que eu faço, Deus vai acabar no final me salvando. Se eu não fui predestinado, não importa o quanto eu faço de boas obras, acabarei indo para o inferno.
Esta é a razão porque os calvinistas são em geral MUNDANOS. Por outro lado, os arminianos como nós, damos ênfase a necessidade de viver uma vida santa, porque a salvação em boa media depende de nossas atitudes para com a palavra de Deus. Por isso não precisa ir longe para entender que em qualquer lugar do mundo os arminianos vivem em maior santidade que os calvinistas.
Outro importante ARMINIANO foi John Wesley, o fundador do movimento metodista. Wesley não era de fato um teólogo, mas em contrapartida era um homem de Deus, e tinha uma visão fantástica do cristianismo autentico. Wesley se destacou por ser acima de tudo um homem de ação, ele dava muito importância a obediência a Deus como fator importante para a salvação.
Por causa de sua posição doutrinaria quanto a predestinação Wesley foi combatido pelos calvinistas. Mas ele nos púlpitos da vida, enfocava que a graça de Deus é universal e portanto todo homem pode vir a Deus, alguns textos bíblicos confirmam o ensino que qualquer um pode ser salvo desde que aceite Jesus.
Primeiro, deus não amou alguns, mas o mundo inteiro:
“Porque Deus amou o mundo.” (JOÃO 3.16).
Em segundo lugar, todos que aceitaram Jesus serão salvos: “Mas a todos os que o receberam.. deu-lhe o poder de se tornarem filhos de Deus.” (João 1.12)
Em terceiro lugar, o desejo de Deus é que todos se salvem, e isso mostra que todos tem a possibilidade de se salvarem se seguirem o conselho de Deus:
“Que quer que TODOS OS HOMENS SE SALVEM e venham ao conhecimento da verdade.” ( I Timóteo 3.4).
domingo, 22 de novembro de 2009
ARIANISMO
Este dogma trouxe muita controvérsia, e seu principal protagonista foi o presbítero de Alexandria, Ario. Ele foi discípulo de Luciano de Antioquia e este tinha sido discípulo de Paulo de Samósata. Por volta de 310 ARIO DEFENDIA QUE O FILHO FOI CRIADO POR DEUS E PORTANTO FAZIA PARTE DA CRIAÇÃO E NÃO EXISTIA NO ETERNO PASSADO.
No ano 320 o presbítero-supervisor(gr EPISKOPOS) de Ario o excomungou por motivo de heresia. Mas o conflito estourou no Oriente quando outros o apoiaram como Euzébio de Nicomédia. O dogma ariano provocou uma conturbação pondo em risco a unidade dos cristãos e até do império romano que neste tempo já estava cristianizado. Por isso o imperador Constantino tentou conciliar os intrigados, mandando Hósio, presbítero-supervisor da corte, mas como não teve sucesso, o imperador decidiu convocar um concílio em Nicéia no ano 325.
Em Nicéia, os bispos de todos os cantos do império compareceram. A discussão teve como grande orador o diácono ATANÁSIO que combateu o arianismo com firmeza e com muita base bíblica.
O arianismo cometeu erros grosseiros porque atingia heréticamente o dogma de Deus e de Cristo. Ario acreditava em semideuses e por isso pode ser visto até como politeísta, pois apesar de negar que Jesus era Deus, Ário aceitava o culto e a adoração a Cristo.
Alguns grupos arianos como as Testemunhas de Jeová passaram com o tempo a adorar o Pai e PRESTAR HOMENAGEM AO FILHO.
O arianismo foi rejeitado no concílio de Nicéia, mas sempre teve influência na igreja e por isso mais tarde Atanásio foi exilado pelo imperador que havia simpatizado com o ensino de Ário. A história do cristianismo mostra que a doutrina trinitariana acabou sendo aceita pela maioria dos cristãos. Mas o arianismo não foi somente aceito, mas também antibíblico.
Na ilustração:Atanásio que combateu a heresia de Ário
O Pai, o Filho e o Espírito Santo são da mesma natureza e os três são uma só, como revela o próprio nome Elohim (que significa Deus em pluralidade), e como mostra as Escrituras com dezenas de títulos de Deus que também são atributos do Filho. O Filho é posto nas Escrituras Sagradas como sendo Deus (João 1.1; 10:30; Mateus 2.2; Hebreus 1.6).
No ano 320 o presbítero-supervisor(gr EPISKOPOS) de Ario o excomungou por motivo de heresia. Mas o conflito estourou no Oriente quando outros o apoiaram como Euzébio de Nicomédia. O dogma ariano provocou uma conturbação pondo em risco a unidade dos cristãos e até do império romano que neste tempo já estava cristianizado. Por isso o imperador Constantino tentou conciliar os intrigados, mandando Hósio, presbítero-supervisor da corte, mas como não teve sucesso, o imperador decidiu convocar um concílio em Nicéia no ano 325.
Em Nicéia, os bispos de todos os cantos do império compareceram. A discussão teve como grande orador o diácono ATANÁSIO que combateu o arianismo com firmeza e com muita base bíblica.
O arianismo cometeu erros grosseiros porque atingia heréticamente o dogma de Deus e de Cristo. Ario acreditava em semideuses e por isso pode ser visto até como politeísta, pois apesar de negar que Jesus era Deus, Ário aceitava o culto e a adoração a Cristo.
Alguns grupos arianos como as Testemunhas de Jeová passaram com o tempo a adorar o Pai e PRESTAR HOMENAGEM AO FILHO.
O arianismo foi rejeitado no concílio de Nicéia, mas sempre teve influência na igreja e por isso mais tarde Atanásio foi exilado pelo imperador que havia simpatizado com o ensino de Ário. A história do cristianismo mostra que a doutrina trinitariana acabou sendo aceita pela maioria dos cristãos. Mas o arianismo não foi somente aceito, mas também antibíblico.
Na ilustração:Atanásio que combateu a heresia de Ário
O Pai, o Filho e o Espírito Santo são da mesma natureza e os três são uma só, como revela o próprio nome Elohim (que significa Deus em pluralidade), e como mostra as Escrituras com dezenas de títulos de Deus que também são atributos do Filho. O Filho é posto nas Escrituras Sagradas como sendo Deus (João 1.1; 10:30; Mateus 2.2; Hebreus 1.6).
ANTINOMISMO
Antinomismo significa um sistema de doutrinas que nega ou combate a lei (do grego: anti{contra} e nomos {lei}). Os antinomistas procuram enfatizar a Nova Aliança e combatem ou menosprezam a Antiga Aliança (Antigo Tstamento), um dos principais antinomistas foi JOÃO AGRÍCOLA que em 1537 em Witemberga de Eisleben pregou contra os sermões baseados na LEI, para ele só deveria se pregar o Evangelho da Nova Aliança.
Por causa disto, Lutero combateu João Agrícola e em 1539 escreveu um tratado contra os antinomistas chamado WIDER DIE ANTINOMER. Lutero argumentou dizendo: “A lei é importante porque ela revela o pecado, e como o cristão ainda é pecador, este continua sujeito a operação da lei que se destina a matar a velha natureza.”
JOÃO AGRÍCOLA
Os antinomistas nunca tiveram expressão ou voz forte, e não poderia ser diferente. Alguns núcleos luteranos como e Herrnhut adotaram essas idéias.
A lei não pode ser desprezada, pois ela serve para:
A –Manter a ordem pública
B – Mostrar os homens o que é errado
C – Definir as normas de conduta
A lei e em especial a de Moisés não pode ser desprezada porque o Deus do Evangelho da Nova Aliança é o mesmo Deus da Antiga Aliança, contudo, é preciso diferenciar a lei moral da lei cerimonial e a igreja de Israel e assim interpretamos corretamente as Escrituras.
Por causa disto, Lutero combateu João Agrícola e em 1539 escreveu um tratado contra os antinomistas chamado WIDER DIE ANTINOMER. Lutero argumentou dizendo: “A lei é importante porque ela revela o pecado, e como o cristão ainda é pecador, este continua sujeito a operação da lei que se destina a matar a velha natureza.”
JOÃO AGRÍCOLA
Os antinomistas nunca tiveram expressão ou voz forte, e não poderia ser diferente. Alguns núcleos luteranos como e Herrnhut adotaram essas idéias.
A lei não pode ser desprezada, pois ela serve para:
A –Manter a ordem pública
B – Mostrar os homens o que é errado
C – Definir as normas de conduta
A lei e em especial a de Moisés não pode ser desprezada porque o Deus do Evangelho da Nova Aliança é o mesmo Deus da Antiga Aliança, contudo, é preciso diferenciar a lei moral da lei cerimonial e a igreja de Israel e assim interpretamos corretamente as Escrituras.
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