O aristotelismo é o sistema dogmático baseado nos ensinos do filósofo Aristóteles. Muitos teólogos da igreja basearam-se nos ensinos de Aristóteles para formular as doutrinas da igreja, é verdade que as idéias de Aristóteles originalmente são pagãs porque entre outras coisas a reencarnação aparece entre os conceitos deste filósofo.
Por isso que os teólogos não levavam em consideração as idéias claramente antibíblicas de Aristóteles. Até ai tudo bem, porque nos escritos de Paulo aparece varias vezes traços de autores pagãos. Os escritos de Tomás de Aquino são mais tendenciosos as idéias de Aristóteles do que a de Agostinho.
Os teólogos de bases aristotélicas para se desculparem das visíveis diferenças entre as Escrituras e as filosofias de Aristóteles explicam-se chamando essas diferenças de verdade dupla, isto é, o que é verdade para a filosofia pode não ser verdade para a teologia e vice-versa.
Contudo não há como conciliar idéias tão diferentes, uma porque Aristóteles dizia que havia uma só alma universal, enquanto as Escrituras diz que somos almas individuais (como em Apocalipse 6.9).
Mas apesar dessas diferenças a filosofia aristotélica serviu de base para a teologia escolástica. A doutrina aristotética sobre o conhecimento de Deus era racional, o homem pode perceber Deus pelo mundo visível, o que não deixa de ser verdade porque no Salmos 19.1 diz:
“Os céus declaram a gloria de Deus, o firmamento proclamam a obra das suas mãos.”
Já Agostinho dizia que o conhecimento de Deus se conseguia empiricamente, ou de dentro para fora, o que também não deixa de ser verdade pois em I Corintios 2.10 diz:
“Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito.”
Portanto, quanto a isso Tomás de Aquino foi bem coerente porque ele uniu esses dois conceitos, porque eles não se contradizem, mas eram os dois lados de um moeda.
Este sitio web pretende catalogar los principios más importantes del cristianismo y de las diversas corrientes teológicas que se desarrolló en la historia de la iglesia. Al mismo tiempo, hago mis comentarios sobre las doctrinas discutidas.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
ARMINIANISMO
O arminianismo é um dogma totalmente correto, JACÓ ARMÍNIO foi teólogo que se levantou no círculo protestante para discordar do dogma de Calvino, como todos sabem Calvino dizia que Deus. Escolheu uns para a salvação e os demais homens não estão no plano de Deus.
É o famoso dogma dos ELEITOS. Jacó Armínio discordou destas idéias, porque eram irracionais e antibíblicas. Alguns calvinistas radicais como Francisco Gomaro e Beza afirmavam que Deus preordenou o pecado e a condenação eterna.
Armínio não discordava da SOBERANIA de Deus, mas que, defender a doutrina da predestinação era o mesmo que chamar Deus de mau. É verdade que Deus predestina, mas não fixa quem vai ser salvo e quem vai ser condenado. Em outras palavras Deus já sabe quem vai ser salvo, mas ele não toma partido de uma pessoa contra outra.
É preciso entender a predestinação a luz de I Pedro 1.2 que diz:
“Eleitos segundo a presciência de Deus...”
Presciência quer dizer: Pelo conhecimento dos fatos antes deles acontecerem.” Essa discussão gerou muitas polemicas nos meios calvinistas das igrejas reformadas, tanto foi que entre 1618 e 1619 foi convocado o SÍNODO DE DORT para resolver esta questão, acabou prevalecendo a crença da maioria, o calvinismo, entretanto não convenceu.
CHARGE COM CRÍTICA CALVINISTA AO ARMINIANISMO
Assim é que os presbiterianos entre outros grupos, seguem o dogma calvinista, a despeito que a verdade foi dita por Armínio. Na prática o dogma calvinista é pior ainda, porque o indivíduo pensa lá no seu íntimo; se eu fui predestinado não importa o que eu faço, Deus vai acabar no final me salvando. Se eu não fui predestinado, não importa o quanto eu faço de boas obras, acabarei indo para o inferno.
Esta é a razão porque os calvinistas são em geral MUNDANOS. Por outro lado, os arminianos como nós, damos ênfase a necessidade de viver uma vida santa, porque a salvação em boa media depende de nossas atitudes para com a palavra de Deus. Por isso não precisa ir longe para entender que em qualquer lugar do mundo os arminianos vivem em maior santidade que os calvinistas.
Outro importante ARMINIANO foi John Wesley, o fundador do movimento metodista. Wesley não era de fato um teólogo, mas em contrapartida era um homem de Deus, e tinha uma visão fantástica do cristianismo autentico. Wesley se destacou por ser acima de tudo um homem de ação, ele dava muito importância a obediência a Deus como fator importante para a salvação.
Por causa de sua posição doutrinaria quanto a predestinação Wesley foi combatido pelos calvinistas. Mas ele nos púlpitos da vida, enfocava que a graça de Deus é universal e portanto todo homem pode vir a Deus, alguns textos bíblicos confirmam o ensino que qualquer um pode ser salvo desde que aceite Jesus.
Primeiro, deus não amou alguns, mas o mundo inteiro:
“Porque Deus amou o mundo.” (JOÃO 3.16).
Em segundo lugar, todos que aceitaram Jesus serão salvos: “Mas a todos os que o receberam.. deu-lhe o poder de se tornarem filhos de Deus.” (João 1.12)
Em terceiro lugar, o desejo de Deus é que todos se salvem, e isso mostra que todos tem a possibilidade de se salvarem se seguirem o conselho de Deus:
“Que quer que TODOS OS HOMENS SE SALVEM e venham ao conhecimento da verdade.” ( I Timóteo 3.4).
É o famoso dogma dos ELEITOS. Jacó Armínio discordou destas idéias, porque eram irracionais e antibíblicas. Alguns calvinistas radicais como Francisco Gomaro e Beza afirmavam que Deus preordenou o pecado e a condenação eterna.
Armínio não discordava da SOBERANIA de Deus, mas que, defender a doutrina da predestinação era o mesmo que chamar Deus de mau. É verdade que Deus predestina, mas não fixa quem vai ser salvo e quem vai ser condenado. Em outras palavras Deus já sabe quem vai ser salvo, mas ele não toma partido de uma pessoa contra outra.
É preciso entender a predestinação a luz de I Pedro 1.2 que diz:
“Eleitos segundo a presciência de Deus...”
Presciência quer dizer: Pelo conhecimento dos fatos antes deles acontecerem.” Essa discussão gerou muitas polemicas nos meios calvinistas das igrejas reformadas, tanto foi que entre 1618 e 1619 foi convocado o SÍNODO DE DORT para resolver esta questão, acabou prevalecendo a crença da maioria, o calvinismo, entretanto não convenceu.
CHARGE COM CRÍTICA CALVINISTA AO ARMINIANISMO
Assim é que os presbiterianos entre outros grupos, seguem o dogma calvinista, a despeito que a verdade foi dita por Armínio. Na prática o dogma calvinista é pior ainda, porque o indivíduo pensa lá no seu íntimo; se eu fui predestinado não importa o que eu faço, Deus vai acabar no final me salvando. Se eu não fui predestinado, não importa o quanto eu faço de boas obras, acabarei indo para o inferno.
Esta é a razão porque os calvinistas são em geral MUNDANOS. Por outro lado, os arminianos como nós, damos ênfase a necessidade de viver uma vida santa, porque a salvação em boa media depende de nossas atitudes para com a palavra de Deus. Por isso não precisa ir longe para entender que em qualquer lugar do mundo os arminianos vivem em maior santidade que os calvinistas.
Outro importante ARMINIANO foi John Wesley, o fundador do movimento metodista. Wesley não era de fato um teólogo, mas em contrapartida era um homem de Deus, e tinha uma visão fantástica do cristianismo autentico. Wesley se destacou por ser acima de tudo um homem de ação, ele dava muito importância a obediência a Deus como fator importante para a salvação.
Por causa de sua posição doutrinaria quanto a predestinação Wesley foi combatido pelos calvinistas. Mas ele nos púlpitos da vida, enfocava que a graça de Deus é universal e portanto todo homem pode vir a Deus, alguns textos bíblicos confirmam o ensino que qualquer um pode ser salvo desde que aceite Jesus.
Primeiro, deus não amou alguns, mas o mundo inteiro:
“Porque Deus amou o mundo.” (JOÃO 3.16).
Em segundo lugar, todos que aceitaram Jesus serão salvos: “Mas a todos os que o receberam.. deu-lhe o poder de se tornarem filhos de Deus.” (João 1.12)
Em terceiro lugar, o desejo de Deus é que todos se salvem, e isso mostra que todos tem a possibilidade de se salvarem se seguirem o conselho de Deus:
“Que quer que TODOS OS HOMENS SE SALVEM e venham ao conhecimento da verdade.” ( I Timóteo 3.4).
domingo, 22 de novembro de 2009
ARIANISMO
Este dogma trouxe muita controvérsia, e seu principal protagonista foi o presbítero de Alexandria, Ario. Ele foi discípulo de Luciano de Antioquia e este tinha sido discípulo de Paulo de Samósata. Por volta de 310 ARIO DEFENDIA QUE O FILHO FOI CRIADO POR DEUS E PORTANTO FAZIA PARTE DA CRIAÇÃO E NÃO EXISTIA NO ETERNO PASSADO.
No ano 320 o presbítero-supervisor(gr EPISKOPOS) de Ario o excomungou por motivo de heresia. Mas o conflito estourou no Oriente quando outros o apoiaram como Euzébio de Nicomédia. O dogma ariano provocou uma conturbação pondo em risco a unidade dos cristãos e até do império romano que neste tempo já estava cristianizado. Por isso o imperador Constantino tentou conciliar os intrigados, mandando Hósio, presbítero-supervisor da corte, mas como não teve sucesso, o imperador decidiu convocar um concílio em Nicéia no ano 325.
Em Nicéia, os bispos de todos os cantos do império compareceram. A discussão teve como grande orador o diácono ATANÁSIO que combateu o arianismo com firmeza e com muita base bíblica.
O arianismo cometeu erros grosseiros porque atingia heréticamente o dogma de Deus e de Cristo. Ario acreditava em semideuses e por isso pode ser visto até como politeísta, pois apesar de negar que Jesus era Deus, Ário aceitava o culto e a adoração a Cristo.
Alguns grupos arianos como as Testemunhas de Jeová passaram com o tempo a adorar o Pai e PRESTAR HOMENAGEM AO FILHO.
O arianismo foi rejeitado no concílio de Nicéia, mas sempre teve influência na igreja e por isso mais tarde Atanásio foi exilado pelo imperador que havia simpatizado com o ensino de Ário. A história do cristianismo mostra que a doutrina trinitariana acabou sendo aceita pela maioria dos cristãos. Mas o arianismo não foi somente aceito, mas também antibíblico.
Na ilustração:Atanásio que combateu a heresia de Ário
O Pai, o Filho e o Espírito Santo são da mesma natureza e os três são uma só, como revela o próprio nome Elohim (que significa Deus em pluralidade), e como mostra as Escrituras com dezenas de títulos de Deus que também são atributos do Filho. O Filho é posto nas Escrituras Sagradas como sendo Deus (João 1.1; 10:30; Mateus 2.2; Hebreus 1.6).
No ano 320 o presbítero-supervisor(gr EPISKOPOS) de Ario o excomungou por motivo de heresia. Mas o conflito estourou no Oriente quando outros o apoiaram como Euzébio de Nicomédia. O dogma ariano provocou uma conturbação pondo em risco a unidade dos cristãos e até do império romano que neste tempo já estava cristianizado. Por isso o imperador Constantino tentou conciliar os intrigados, mandando Hósio, presbítero-supervisor da corte, mas como não teve sucesso, o imperador decidiu convocar um concílio em Nicéia no ano 325.
Em Nicéia, os bispos de todos os cantos do império compareceram. A discussão teve como grande orador o diácono ATANÁSIO que combateu o arianismo com firmeza e com muita base bíblica.
O arianismo cometeu erros grosseiros porque atingia heréticamente o dogma de Deus e de Cristo. Ario acreditava em semideuses e por isso pode ser visto até como politeísta, pois apesar de negar que Jesus era Deus, Ário aceitava o culto e a adoração a Cristo.
Alguns grupos arianos como as Testemunhas de Jeová passaram com o tempo a adorar o Pai e PRESTAR HOMENAGEM AO FILHO.
O arianismo foi rejeitado no concílio de Nicéia, mas sempre teve influência na igreja e por isso mais tarde Atanásio foi exilado pelo imperador que havia simpatizado com o ensino de Ário. A história do cristianismo mostra que a doutrina trinitariana acabou sendo aceita pela maioria dos cristãos. Mas o arianismo não foi somente aceito, mas também antibíblico.
Na ilustração:Atanásio que combateu a heresia de Ário
O Pai, o Filho e o Espírito Santo são da mesma natureza e os três são uma só, como revela o próprio nome Elohim (que significa Deus em pluralidade), e como mostra as Escrituras com dezenas de títulos de Deus que também são atributos do Filho. O Filho é posto nas Escrituras Sagradas como sendo Deus (João 1.1; 10:30; Mateus 2.2; Hebreus 1.6).
ANTINOMISMO
Antinomismo significa um sistema de doutrinas que nega ou combate a lei (do grego: anti{contra} e nomos {lei}). Os antinomistas procuram enfatizar a Nova Aliança e combatem ou menosprezam a Antiga Aliança (Antigo Tstamento), um dos principais antinomistas foi JOÃO AGRÍCOLA que em 1537 em Witemberga de Eisleben pregou contra os sermões baseados na LEI, para ele só deveria se pregar o Evangelho da Nova Aliança.
Por causa disto, Lutero combateu João Agrícola e em 1539 escreveu um tratado contra os antinomistas chamado WIDER DIE ANTINOMER. Lutero argumentou dizendo: “A lei é importante porque ela revela o pecado, e como o cristão ainda é pecador, este continua sujeito a operação da lei que se destina a matar a velha natureza.”
JOÃO AGRÍCOLA
Os antinomistas nunca tiveram expressão ou voz forte, e não poderia ser diferente. Alguns núcleos luteranos como e Herrnhut adotaram essas idéias.
A lei não pode ser desprezada, pois ela serve para:
A –Manter a ordem pública
B – Mostrar os homens o que é errado
C – Definir as normas de conduta
A lei e em especial a de Moisés não pode ser desprezada porque o Deus do Evangelho da Nova Aliança é o mesmo Deus da Antiga Aliança, contudo, é preciso diferenciar a lei moral da lei cerimonial e a igreja de Israel e assim interpretamos corretamente as Escrituras.
Por causa disto, Lutero combateu João Agrícola e em 1539 escreveu um tratado contra os antinomistas chamado WIDER DIE ANTINOMER. Lutero argumentou dizendo: “A lei é importante porque ela revela o pecado, e como o cristão ainda é pecador, este continua sujeito a operação da lei que se destina a matar a velha natureza.”
JOÃO AGRÍCOLA
Os antinomistas nunca tiveram expressão ou voz forte, e não poderia ser diferente. Alguns núcleos luteranos como e Herrnhut adotaram essas idéias.
A lei não pode ser desprezada, pois ela serve para:
A –Manter a ordem pública
B – Mostrar os homens o que é errado
C – Definir as normas de conduta
A lei e em especial a de Moisés não pode ser desprezada porque o Deus do Evangelho da Nova Aliança é o mesmo Deus da Antiga Aliança, contudo, é preciso diferenciar a lei moral da lei cerimonial e a igreja de Israel e assim interpretamos corretamente as Escrituras.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
AGOSTINIANISMO
O dogma Agostiniano sobre o livre arbítrio, a graça e a predestinaçào sucitaram aquecidas discussões desde a sua explanação por Agostinho. Quando alguns monges começaram a debater a idéia de Agostinho, ele mesmo teve que explicar-se em dois escritos o “DE GRATIA ET ARBITRIO” e “DE CORRUPTIONE ERT GRATIA”.
Como os semipelagianos interpretaram o dogma de Agostinho como FATALISTA, ele foi então atacado por estes. Mas a réplica veio em forma de dois escritos: “DE PRAEDESTINATIONE SANCTORUM” e “DE DONO PERSEVERANTIAE”. Enquanto na Gália o semipelagianismo crescia, os bispos de Roma não se interessavam em conflitos teológicos e por isso preferiam aceitar os dogmas de Agostinho.
Não resta dúvida que o dogma de Agostinho sobre a predestinação é absurdo, tanto é que na CONFISSÃO DE ORANGE (529 d.C.) os dogmas de Agostinho foram impostos. Um dos principais defensores do agostinianismo foi FULGÊNCIO DE RUSPE (533), ele era bispo no norte da África e foi autor da obra “CONTRA FAUSTUM”.
gravura de Fulgêncio
Fulgêncio dizia:
“Ninguém que fora escolhido na eternidade se perderia, e também, quem não tinha sido predestinado para a salvação não poderia ser salvo.”
Como a graça e a predestinação estão relacionados entre si, o dogma agostiniano sobre a graça dizia que o homem é incapaz de dar o primeiro passo para receber a graça divina e portanto Deus não espera até que o homem deseje ser purificado do pecado; em lugar disso, opera mediante o Espírito para implantar este desejo dentro de nós.
Uma grave consequência do dogma agostiniano sobre a salvação é que se Deus predestina alguns para os céus, os outros só podiam ser predestiandos para o inferno, e isto é conflitante com a imparcialidade do amor de Deus:
“Deus amou o mundo”. (João 3.16)
Mas a idéia da CEIA DO SENHOR como sendo símbolo do corpo e do sangue foi um dogma correto defendido por Agostinho. Pois ele dizia que não havia transubstanciação do pão em carne, nem do vinho em sangue.
O agostinianismo tinha um ponto de vista importante na questão da INSPIRAÇÃO DAS ESCRITURAS SAGRADAS, pois segundo este dogma os escritores sagrados recebiam no seu interior a iluminação divina, independente dos sentidos físicos, eles náo raciocinavam Deus, mas recebiam espiritualmente sua compreensão, é a chamada fé inspirada (FIDELIS INSPIRATA).
Os franciscanos (Ordem Religiosa Católica) seguiram o dogma agostiniano quanto a Ceia do Senhor em oposição ao dogma oficial do catolicismo que afirmava que os sacramentos agem (ex opere operato). Um franciscano que adotou o dogma agostiniano e importante defensor do símbolo e não da transubstanciação na ceia foi DUNS SCOTUS.
Vários dogmas iriam surgir na história e muitos deles seriam baseados no dogma agostiniano, porque Agostinho foi um dos mais fecundos escritores cristãos. O dogma agostiniano também influenciaria profundamente a vida de Lutero pois em 2 de julho de 1505 ele tornou-se monge agostiniano onde por essa ordem religiosa recebeu o sacerdócio católico romano.
No dogma agostiniano, Lutero apegou-se ao ensino sobre o pecado e a graça. A influência agostiniana também se faz presente na confissão Anglicana que seguiu estes princípios dogmáticos. Em tempos mais recentes novos conceitos teológicos surgiram oriundos do agostinianismo, em 1884 HENRI MARET, principal representante do ontologismo disse que há conhecimento intuitivo de Deus que é a base para o conhecimento da Verdade. De fato esta idéia agostiniana do conhecimento intuitivo é bíblica, mas também o conhecimento se adquire por revelação e pelo meio natural.
Como os semipelagianos interpretaram o dogma de Agostinho como FATALISTA, ele foi então atacado por estes. Mas a réplica veio em forma de dois escritos: “DE PRAEDESTINATIONE SANCTORUM” e “DE DONO PERSEVERANTIAE”. Enquanto na Gália o semipelagianismo crescia, os bispos de Roma não se interessavam em conflitos teológicos e por isso preferiam aceitar os dogmas de Agostinho.
Não resta dúvida que o dogma de Agostinho sobre a predestinação é absurdo, tanto é que na CONFISSÃO DE ORANGE (529 d.C.) os dogmas de Agostinho foram impostos. Um dos principais defensores do agostinianismo foi FULGÊNCIO DE RUSPE (533), ele era bispo no norte da África e foi autor da obra “CONTRA FAUSTUM”.
gravura de Fulgêncio
Fulgêncio dizia:
“Ninguém que fora escolhido na eternidade se perderia, e também, quem não tinha sido predestinado para a salvação não poderia ser salvo.”
Como a graça e a predestinação estão relacionados entre si, o dogma agostiniano sobre a graça dizia que o homem é incapaz de dar o primeiro passo para receber a graça divina e portanto Deus não espera até que o homem deseje ser purificado do pecado; em lugar disso, opera mediante o Espírito para implantar este desejo dentro de nós.
Uma grave consequência do dogma agostiniano sobre a salvação é que se Deus predestina alguns para os céus, os outros só podiam ser predestiandos para o inferno, e isto é conflitante com a imparcialidade do amor de Deus:
“Deus amou o mundo”. (João 3.16)
Mas a idéia da CEIA DO SENHOR como sendo símbolo do corpo e do sangue foi um dogma correto defendido por Agostinho. Pois ele dizia que não havia transubstanciação do pão em carne, nem do vinho em sangue.
O agostinianismo tinha um ponto de vista importante na questão da INSPIRAÇÃO DAS ESCRITURAS SAGRADAS, pois segundo este dogma os escritores sagrados recebiam no seu interior a iluminação divina, independente dos sentidos físicos, eles náo raciocinavam Deus, mas recebiam espiritualmente sua compreensão, é a chamada fé inspirada (FIDELIS INSPIRATA).
Os franciscanos (Ordem Religiosa Católica) seguiram o dogma agostiniano quanto a Ceia do Senhor em oposição ao dogma oficial do catolicismo que afirmava que os sacramentos agem (ex opere operato). Um franciscano que adotou o dogma agostiniano e importante defensor do símbolo e não da transubstanciação na ceia foi DUNS SCOTUS.
Vários dogmas iriam surgir na história e muitos deles seriam baseados no dogma agostiniano, porque Agostinho foi um dos mais fecundos escritores cristãos. O dogma agostiniano também influenciaria profundamente a vida de Lutero pois em 2 de julho de 1505 ele tornou-se monge agostiniano onde por essa ordem religiosa recebeu o sacerdócio católico romano.
No dogma agostiniano, Lutero apegou-se ao ensino sobre o pecado e a graça. A influência agostiniana também se faz presente na confissão Anglicana que seguiu estes princípios dogmáticos. Em tempos mais recentes novos conceitos teológicos surgiram oriundos do agostinianismo, em 1884 HENRI MARET, principal representante do ontologismo disse que há conhecimento intuitivo de Deus que é a base para o conhecimento da Verdade. De fato esta idéia agostiniana do conhecimento intuitivo é bíblica, mas também o conhecimento se adquire por revelação e pelo meio natural.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
ADOPCIONISMO
Dogma que afirma que Jesus não é Filho de Deus legítimo, mas que só veio a se tornar Filho quando foi “adotado” na ocasião do batismo ou como dizem outros, por ocasião da ressurreição, esse dogma aborda a pessoa de Jesus Cristo segundo o qual, Jesus não é divino e nem tem a natureza de Deus. Quando foi lançado o anátema contra Ärio, este dogma foi também rejeitado.
INTRODUÇÃO
A dogmatologia é o estudo e a classificação dos dogmas cristãos. Os dogmas são crenças ou doutrinas sistematicamente organizada e/ou definida. Relacionaremos abaixo, os principais dogmas da história do cristianismo.
ADOPCIONISMO
AGOSTINIANISMO
ANTINOMISMO
ARIANISMO
ARISTOTELISMO
ARMINIANISMO
ASCETISMO
CALVINISMO
CONGREGACIONALISMO
DINAMISMO
DIOFISTISMO
DOCETISMO
DONATISMO
DUALISMO
EBIONISMO
ESCOLATICISMO
ESPIRITUALISMO
ESTOICISMO
EUDENISMO
EUTIQUIANISMO
FONTINIANSIMO
GNOSTICISMO
HERRNHUTISMO
HUMANISMO
IDEALISMO
INFRALAPSARISMO
LIBERTINISMO
MANDENISMO
MANIQUEISMO
METODISMO
MILENISMO
MISTICISMO
MODERNISMO
MONARQUIANISMO
MONASTICISMO
MONISMO
MONOFISTISMO
MONTANISMO
MORALISMO
NEO-ARIANISMO
NEOLUTERANISMO
NEOPLATONISMO
NEOPROTESTANTISMO
NEOTOMISMO
NESTORIANISMO
NOMINALISMO
PATRIPASSIONALISMO
PELAGIANISMO
PIETISMO
PLATONISMO
MEDIO PRECISIANISMO
PRESBITERIANISMO
PROTESTANTISMO
PURITANISMO
REALISMO
ROMANISMO
SABELIANISMO
SEMIPELAGIANISMO
SINCRETISMO
SINERGISMO
SOCIALISMO
SONICIANISMO
SUPERNATURALISMO
SUPRALAPSARIANISMO
TOMISMO
TRADUCIANISMO
INUTARIANISMO
UTILITARISMO
VOLUNTARISMO
ADOPCIONISMO
AGOSTINIANISMO
ANTINOMISMO
ARIANISMO
ARISTOTELISMO
ARMINIANISMO
ASCETISMO
CALVINISMO
CONGREGACIONALISMO
DINAMISMO
DIOFISTISMO
DOCETISMO
DONATISMO
DUALISMO
EBIONISMO
ESCOLATICISMO
ESPIRITUALISMO
ESTOICISMO
EUDENISMO
EUTIQUIANISMO
FONTINIANSIMO
GNOSTICISMO
HERRNHUTISMO
HUMANISMO
IDEALISMO
INFRALAPSARISMO
LIBERTINISMO
MANDENISMO
MANIQUEISMO
METODISMO
MILENISMO
MISTICISMO
MODERNISMO
MONARQUIANISMO
MONASTICISMO
MONISMO
MONOFISTISMO
MONTANISMO
MORALISMO
NEO-ARIANISMO
NEOLUTERANISMO
NEOPLATONISMO
NEOPROTESTANTISMO
NEOTOMISMO
NESTORIANISMO
NOMINALISMO
PATRIPASSIONALISMO
PELAGIANISMO
PIETISMO
PLATONISMO
MEDIO PRECISIANISMO
PRESBITERIANISMO
PROTESTANTISMO
PURITANISMO
REALISMO
ROMANISMO
SABELIANISMO
SEMIPELAGIANISMO
SINCRETISMO
SINERGISMO
SOCIALISMO
SONICIANISMO
SUPERNATURALISMO
SUPRALAPSARIANISMO
TOMISMO
TRADUCIANISMO
INUTARIANISMO
UTILITARISMO
VOLUNTARISMO
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